quarta-feira, 17 de junho de 2009
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Receita de dizer o nome(releitura)
Dedicado ao meu neto
Pense em alguém especial
Num ser cujo o nome se confunde com amor
Olhe bem pra dentro de você
Imagine-se saindo do ventre da felicidade
O nome tem que rimar com beleza
Um diamante lapidado com esmero
A pronúncia tem que ser doce
Derreter na boca
Degustado como os deuses do Olimpo
Deliciam-se com manjares de raro sabor
Um nome não tão excêntrico nem tão simplório
Ao final da receita você terá um lindo nome: Pablo
Repita-o várias vezes ao dia
Até se transformar em uma canção.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Pontuação:Quantos pontos na minha vida!
Hoje,já madura, percebo que minha vida de menina sempre foi cercada de pontos por todos os lados.No começo eram os pontos de interrogação.Por que nasci menina?Por que tenho que lavar a louça enquanto meus irmãos vão jogar futebol? Por que insistem em me fazer acreditar na cegonha e no papai noel?As respostas vieram com o tempo,respostas que nem sempre me satisfaziam.
Com o tempo e vivência vieram os exclamativos.Eram tantas descobertas que me deixavam surpresa e maravilhada!Puxa vida!Eu posso viajar em uma história!Incrível!Abro um livro e o mocinho gentil e bonito me leva a lugares lindos!Que linda a neve no morro dos ventos uivantes!Ai,mas que medo!Lá vem Retclif como uma sombra se arrastando pela noite nevoenta.Está chamando Catherine!Mas ela está morta!Ele está louco!Louco de amor!
As vírgulas sempre me sugeriram separações,não me dou muito com elas,parecem uma espécie de ave agourenta de que algo quase sempre bom está para chegar ao fim, são meio covardes, ficam ali em cima do muro a espreitar não se sabe o quê.Enfim são umas chatas que nem para expressar ironia servem.Se eu pudesse acabava com todas elas, amigas inseparáveis do ponto final.
Ah!O ponto final.Quantas coisas me roubou tendo como cúmplice a irritante vírgula que não decide nada,mas dá palpites.A minha infância acabou.A minha adolescência terminou não sei quando.Ainda tenho resquícios da menina que fui.Fui, diz o ponto final e a vírgula confirma.Às vezes é tão cruel que nos dá notícias tristes acompanhado dos amigos reticências.Teu irmão...teu irmão...Nunca mais vais vê-lo.Ah,e as poesias que ele te declamava foram embora com ele.Conforma-te.A vida é assim mesmo.É como diz o ditado:"O ruim das coisas boas é que elas acabam.O bom das coisas ruins é que elas também acabam.
Eu, a pontuação vou estar sempre presente toda vez que alguém escrever um texto.Como agora.
Com o tempo e vivência vieram os exclamativos.Eram tantas descobertas que me deixavam surpresa e maravilhada!Puxa vida!Eu posso viajar em uma história!Incrível!Abro um livro e o mocinho gentil e bonito me leva a lugares lindos!Que linda a neve no morro dos ventos uivantes!Ai,mas que medo!Lá vem Retclif como uma sombra se arrastando pela noite nevoenta.Está chamando Catherine!Mas ela está morta!Ele está louco!Louco de amor!
As vírgulas sempre me sugeriram separações,não me dou muito com elas,parecem uma espécie de ave agourenta de que algo quase sempre bom está para chegar ao fim, são meio covardes, ficam ali em cima do muro a espreitar não se sabe o quê.Enfim são umas chatas que nem para expressar ironia servem.Se eu pudesse acabava com todas elas, amigas inseparáveis do ponto final.
Ah!O ponto final.Quantas coisas me roubou tendo como cúmplice a irritante vírgula que não decide nada,mas dá palpites.A minha infância acabou.A minha adolescência terminou não sei quando.Ainda tenho resquícios da menina que fui.Fui, diz o ponto final e a vírgula confirma.Às vezes é tão cruel que nos dá notícias tristes acompanhado dos amigos reticências.Teu irmão...teu irmão...Nunca mais vais vê-lo.Ah,e as poesias que ele te declamava foram embora com ele.Conforma-te.A vida é assim mesmo.É como diz o ditado:"O ruim das coisas boas é que elas acabam.O bom das coisas ruins é que elas também acabam.
Eu, a pontuação vou estar sempre presente toda vez que alguém escrever um texto.Como agora.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Estranho no ninho
Quem és tu caminheiro errante
Que perdeste o caminho de teu ninho
Em que becos sem destino te deitas
Deixando meus braços,leito que guarda teu sono?
Meu corpo é a tua casa
Que abriga um coração enamorado
Frasco fechado que se abre
quando precisas de um bálsamo para tua existência incerta
Te dei mil anos de minha juventude
Atravessei as portas do Olimpo
Roubei todas as taças do vinho de Hebe
E para mim não guardei uma só gota
Porque minha juventude és tu
Meus anos valem a partir do dia em que te conheci
Por que preferes farelos junto aos porcos
Se te ofereço um banquete junto aos deuses
Te entregas às paixões efêmeras
Enquanto o verdadeiro amor te persegue
Zeus invejaria o amor que despertas
Não precisas de nenhum artifício
Existes!Isto basta para que sejas amado!
Que perdeste o caminho de teu ninho
Em que becos sem destino te deitas
Deixando meus braços,leito que guarda teu sono?
Meu corpo é a tua casa
Que abriga um coração enamorado
Frasco fechado que se abre
quando precisas de um bálsamo para tua existência incerta
Te dei mil anos de minha juventude
Atravessei as portas do Olimpo
Roubei todas as taças do vinho de Hebe
E para mim não guardei uma só gota
Porque minha juventude és tu
Meus anos valem a partir do dia em que te conheci
Por que preferes farelos junto aos porcos
Se te ofereço um banquete junto aos deuses
Te entregas às paixões efêmeras
Enquanto o verdadeiro amor te persegue
Zeus invejaria o amor que despertas
Não precisas de nenhum artifício
Existes!Isto basta para que sejas amado!
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